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O Perigo Verde

Marca: JH Mizuno
Descrição Geral

Autor(es): Everton Luis Gurgel Soares
Edição: 1ª
Ano: 2015
Paginação: 158
ISBN: 978-85-7789-218-1
Acabamento: Brochura
Sinopse:  

Ainda que sem descurar de seu indiscutível dever — e também necessidade — de
preservar o meio ambiente, å humanidade cumpre o protagonismo sobre a existência e
sobre o valor da Vida na Terra, ao revés do papel de vila que Ilhe quer impingir a ecologia
radical (ou profunda).
Os perigos relacionados ao avanço de doutrinas ecológicas radicais e sua inerente
ameaça a valores humanistas estão a exigir mais atenção por parte dos autores nacionais.
Aqui o leitor encontrará, portanto, tema ainda pouco desenvolvido no país, em que pese já
contar com significativa produção bibliográfica no exterior. A escassez de análises sobre o
assunto pode ser creditada, em parte, ao fato de se tratar de tema um tanto árido; afinal,
não é fácil se insurgir contra ideias que professem amor å natureza, mesmo que esse amor
venha acompanhado de uma nada disfarçada aversão å humanidade, como no episódio
em que Dave Foreman — fundador do grupo ecologista Earth First e coautor de "Ecologia
Profunda" — afirmam que o Ocidente, em vez de ter prestado auxilio aos famintos da Etiópia,
deveria tê-los abandonado å morte, deixando que "a natureza busque seu próprio
equilíbrio" (veja no capitulo quatro).
Na visão do autor, a expansão de movimentos ecológicos radicais e anti-humanistas
forja, em reação, uma nova estrutura para o principio da sustentabilidade, a ser composto
pelas dimensões naturais (ou ecológica) e metanatural (ou humana), no lugar da clássica
figura das vertentes ambiental, social e econômica. Assim, ao assumir o papel de
harmonizar valores que, de um lado, sejam imanentes å natureza (dimensão ecológica) e,
de outro, correspondam as características que apartam o homem do mundo natural
(dimensão humana), o principio da sustentabilidade adota, entre outras, a fungo de
fiador da consideração dos elementos culturais na elaboração de politicas públicas
ambientais. É esse o fio condutor do livro, que passeia por temas como o da ecologia
antidemocrática, do direito dos animais, do egocentrismo, do eco fascismo, da
misantropia atrelada a ecologia, da falácia naturalista, do respeito pela natureza como um
imperativo categórico Kantiano, da incompatibilidade da ecologia radical com o
mecanismo de compensações entre as dimensões da sustentabilidade, da oposição da
ecologia profunda ao mero ambientalismo ou reformismo ecológico, do "retorno a
natureza" como perda da liberdade, dos fundamentos comuns entre ecologia radical e
doutrinas totalitárias, da ameaça aos direitos fundamentais por parte da ecologia
profunda, entre outros.

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